(o vlad voltou cheio de ânimo e de histórias pra contar. como ele é um bom contador de histórias - eu adoro ouvir -, ficamos até duas e tal da manhã conversando lá em casa. ele falou sobre a viagem dele de munique até aqui - 38 horas de ônibus ou algo assim, sobre ele ter sido o único revistado numa das fronteiras porque era o único brasileiro e sobre os cães da polícia terem farejado todas as malas dele, sobre ele também ter tido a impressão que em londres a xenofobia e o racismo são bem menores que aqui e que as pessoas convivem mais pacificamente, sobre os ônibus chegarem sempre sempre no horário exato ao ponto lá na alemanha e isso ser quase chato, de ele ter topado uma passeata neonazi na alemanha e ter ficado com medo mas aquilo ser estranhamente pacífico e depois ele ter passado pela situação surreal de um gajo qualquer da passeata tentar convencê-lo -!- a participar também, sobre um rio na alemanha em que se surfa contra as ondas e em que todos os dias homem vestidos de tiroleses tocam enquanto jangadas de madeira descem o rio e depois são içadas por um guindaste. enfim, isso e muita coisa mais. precisamos sentar aí, comer um churrasco, tomar uma cerveja e conversar e conversar e conversar).
