estou?
 

 

todo mundo que viaja tem que ter um blog. se é pra portugal, então, é indispensável que o título do blog seja uma piadinha. aqui estou eu. está lá?

 
 
   
 
terça-feira, outubro 11, 2005
 
o episódio do aeroporto é meio chato. e foi estressante para nós (eu, vlad e fábio, os meninos da uff que vieram comigo). não, não fomos parados pela alfândega ou qualquer coisa assim. nesse sentido, correu tudo bem. o problema foi não termos conseguido falar com ninguém. refiro-me às pessoas que iriam nos hospedar. descobri mais tarde que os nossos amiguinhos daqui achavam que só chegaríamos no dia seguinte. pensamos em ir para um albergue, que era o nosso plano b desde o início, mas eles não tinham mais quartos duplos e imaginem vocês nós três com toda aquela bagagem para um ano em quartos múltiplos de albergues. não ia dar certo. e essa idéia repugava principalmente ao vlad, que trouxe câmeras, lentes e muitas outras coisas caríssimas que dizem respeito a um fotógrafo e assistente de câmera.
plano c: pedir à andrea, prima de minha mãe que mora em lisboa - e que não poderia me hospedar - para deixarmos as malas na casa dela e, então, poderíamos ir para um albergue apenas com nossas mochilas. andrea não estava em casa, mais tarde ninguém atendia. já era de tarde (chegamos por volta das 6:30 d manhã) e resolvemos ir para um hotel barato (para os padrões lisboetas, que fique claro, não para os nossos), onde as malas ficassem seguras e, daí, pudéssemos resolver a vida. à noite, nossa sorte começou a mudar: o fábio conseguiu falar com a filha-de-um-amigo-do-pai-dele e ela disse que não havia nenhum problema em deixarmos as malas na casa dela por quanto tempo fosse preciso, apesar de ela não nos poder hospedar. ficamos felizes. resolvi, então, ligar para o pedro, meu amiguinho daqui (que eu só conhecia pela internet) e ele foi os encontrar.
(o pedro já havia me falado, pela manhã, que infelizmente não me poderia hospedar, pois estava com irmão e sobrinho em casa. porém, ele havia arranjado quem nos hospedasse, e foi justamente com esses que não havíamos conseguido falar).
o pedro nos encontrou perto de onde estávamos hospedados. muito simpático! eu disse a ele que não havíamos conseguido falar com seus amigos e ele, dali mesmo, fez uns telefonemas e resolveu nossa vida, pelo meos por um bom tempo, o que foi fundamental.

nota: aqui em portugal, se não tens* um telemóvel* estás* ferrado. telefonar de telefone público para móvel é uma fortuna! mesmo. do tipo um cartão de 9 euros ir embora rapidinho. isso quer dizer que eu, muito em breve, pela primeira vez na vida, terei que ceder e comprar um telemóvel*, inclusive porque isso é indispensável quando procuras* emprego. bem, quando a água bate na bunda...

(já escrevi mais coisas na minha agenda e preciso passar pra cá, mas a biblioteca da faculdade vai fechar porque já são seis horas. assim que tiver oportunidade, volto a escrever).

 

 
   
  This page is powered by Blogger, the easy way to update your web site.  

Home  |  Archives